covinhas
uma jornalista, a paixão pela escrita...e o sítio perfeito para despejar milhares de caracteres
quinta-feira, março 05, 2009
Muitas das minhas horas do mês de Fevereiro foram dedicadas a um suplemento que estive a fazer para o JN sobre o concelho de Arouca. Muitas viagens até Arouca, muitas horas de conversa com as várias personagens/entidades que tive de entrevistar para conseguir fazer o trabalho. Muitas horas de descoberta e análise de um concelho que pouco ou até mesmo nada me dizia. Trabalho concluído e publicado. Chegaram os elogios e os parabéns ao trabalho, vindos das pessoas mais inesperadas. Fiquei satisfeita, confesso. Muito satisfeita, aliás.
Mas nada disso teria sido possível se não tivesse contado com a disponibilidade total das gentes de Arouca que sempre que solicitei, estiveram prontas para falar comigo, as horas que fosse preciso. De todas as pessoas que contactei só uma se negou a falar comigo. Mas não perdi muito. A alternativa que encontrei revelou-se escolha de primeira linha. E claro que tive um excelente contributo do assessor de imprensa da Câmara de Arouca que se revelou o melhor dos assessores. Impressionante tanta prontidão, tanta disponibilidade e vontade em ajudar.
Descobri também que Arouca, para além de terra de boa gente, é terra de boa gastronomia e excelentes paisagens. Na busca por uma pessoa da terra que me contasse histórias antigas, dei por mim a chegar a uma aldeia sem saída, que sempre pertenceu à mesma família. O senhor Nelson é o patriarca da aldeia. Entrevistei-o antes dele ir para o campo plantar batatas. Tinha as mãos sujas da terra, mas uma vontade de contar as histórias que me deixou rendida. E nas histórias da terra, é preciso falar também do "Armandinho do Café". Um senhor com 80 e muitos que é o dono do primeiro café da terra. O Café Luso sobreviveu às pastelarias e cafés que foram surgindo. É, hoje em dia, ponto de encontro de muita gente.
Depois, falar de Arouca é falar também do Geoparque e dos seus responsáveis. Sem nada a apontar, tal foi o carinho e a disponibilidade com que me receberam. Geoparque é, também, geologia e são as famosas pedras parideiras e as trilobites da Pedreira do Valério. Empresário que mostra como se ultrapassa a crise. Trabalha de sol a sol ao lado dos funcionários na extração da ardósia, arte com mais de dois séculos. O senhor Valério tem uma colecção de milhares de trilobites, que não são mais do que fósseis marinhos, alguns deles enormes!Impressionante. Vale a pena visitar o Centro de Interpretação de Canelas. Vale a pena partir à descoberta das aldeias perdidas na Serra da Freita.
Do meu lado, missão cumprida, e bem cumprida. Estou feliz por mim, por ter dado o meu melhor e ser reconhecida por isso.
posted by covinhas @ 3:19 da tarde  
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